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Indicações do que assistir no teatro (musicais, comédia, dança, etc.) por Laura Pereira Lima (laura.lima@abril.com.br)
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Sete peças para fazer sua mãe feliz

Todo ano você corre até uma loja, enfrenta vendedores desesperados por comissão e compra o tal presente para sua mãe. Pronto! Missão cumprida! Mas será que ela ainda lembra o que ganhou no maio passado? Pois domingo (13) é novamente o dia dela. E, claro, você ainda não teve tempo de passar no shopping. Faça diferente! Leve sua […]

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 27 fev 2017, 12h30 - Publicado em 10 Maio 2012, 02h28

Todo ano você corre até uma loja, enfrenta vendedores desesperados por comissão e compra o tal presente para sua mãe. Pronto! Missão cumprida! Mas será que ela ainda lembra o que ganhou no maio passado? Pois domingo (13) é novamente o dia dela. E, claro, você ainda não teve tempo de passar no shopping. Faça diferente! Leve sua mãe ao teatro. Vai dar menos trabalho, ela vai achá-lo mais criativo – afinal, mulher quase sempre gosta de ser surpreendida – e de quebra você ainda tem a chance de encontrar um pouco de diversão antes de encarar a segunda-feira. Acredite, meu filho, teatro pode ser legal. Eis algumas opções:

 

Ana Lúcia Torre é o destaque de “Como se Tornar uma Supermãe em 10 Lições” (foto João Caldas)

Como se Tornar uma Supermãe em 10 Lições: parece uma sugestão óbvia pelo próprio tema, não? Protagonizada por Eva Todor entre 1989 e 1991, a comédia de Paul Fuks inspirada no livro “Manual da Mãe Judia”, de Dan Greenburg, voltou com a atriz Ana Lúcia Torre no papel principal. Ela interpreta uma senhora judia capaz de qualquer sacrifício para proteger o filho (papel de Danton Mello). Durante uma palestra, o rapaz relembra a relação com a mãe. Sob a direção de Alexandre Reinecke, Ary França, Luciano Gatti e Flávia Garrafa completam o elenco. O grande destaque, no entanto. é carisma de Ana Lúcia, que garante a empatia com o público.

https://vejasp.abril.com.br/teatro/como-se-tornar-uma-supermae-em-10-licoes

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O elenco do drama “Doze Homens e Uma Sentença”, atração do Tucarena (foto João Caldas)

Doze Homens e Uma Sentença. É aquela peça que até seu pai vai gostar. Criado para um teleteatro, o drama de Reginald Rose ganhou projeção graças ao filme de Sidney Lumet, produzido em 1957. A história de uma dúzia de sujeitos encarregados de chegar a um veredicto é montada sob a direção de Eduar­do Tolentino de Araújo. O réu foi acusado de assassinar o pai, e a decisão precisa ser unânime para executá-lo ou absolvê-lo. Todo o conflito começa quando um dos doze jurados (o ator Henri Pagnoncelli) opta pela dissonância e abala a convicção do grupo, até então decidido pela condenação. No afinado elenco ainda estão Zécarlos Machado, Riba Carlovich, Haroldo Ferrary, Ivo Muller, Brian Penido Ross, Augusto César, Oswaldo Ávila, Oswaldo Mendes, Gustavo Trestini, Ricardo Dantas e Fernando Medeiros

https://vejasp.abril.com.br/teatro/doze-homens-e-uma-sentenca

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Marcelo Médici e Ricardo Rathsam: comédia para rolar de rir (foto João Caldas)

 Eu Era Tudo Pra Ela e Ela me Deixou. A comédia escrita por Emilio Boechat e dirigida por Mira Haar é de rolar de rir. O ator Marcelo Médici dá mais uma tremenda prova de talento e versatilidade ao se desdobrar em nove personagens e dez caracterizações nesta divertidíssima montagem. Após dez anos de casamento, Samuel (Ricardo Rathsam) é surpreendido com o pedido de divórcio. Ele busca amparo em sua mãe e nos amigos, mas não é aceito. Andando pelas ruas, cruza com um bêbado, um assassino e uma prostituta gaúcha, entre outras figuras, todas interpretadas, claro, por Médici.

https://vejasp.abril.com.br/teatro/eu-era-tudo-pra-ela-e-ela-me-deixou

 

 

Morticia (Marisa Orth) e Gomez (Daniel Boaventura) lideram o clã Addams (foto João Caldas)

A Família Addams. Inspirado nos quadrinhos do cartunista Charles Addams, o musical de Marshall Brickman, Rick Elice e Andrew Lippa estreou na Broadway em 2010. Trata-se de uma diversão certa, com uma história cativante, que reúne temas como amor, fidelidade e adaptação às diferenças. A produção traz Marisa Orth e Daniel Boaventura à frente de 27 atores e doze instrumentistas. Na trama, o clã liderado por Morticia (papel de Marisa) e Gomez (Boaventura, impagável) passa por um momento de crise. Vandinha (Laura Lobo) arrumou um namorado “normal” e quer marcar um jantar para apresentá-lo aos pais um tanto esquisitos. Nicholas Torres, Iná de Carvalho, Claudio Galvan, Rogério Guedes, Paula Capovilla também estão no elenco. Direção cênica de Jerry Zaks e musical de Mary-Mitchell Campbell.

https://vejasp.abril.com.br/teatro/a-familia-addams-o-musical

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Eduardo Martini e Bruno Lopes dividem o palco em “O Filho da Mãe” (foto Caio Gallucci)

 O Filho da Mãe. Essa montagem é uma grata surpresa e sob medida para emocionar a mamãe. A convivência entre uma mãe (interpretada pelo ator e também diretor Eduardo Martini) e o filho (papel de Bruno Lopes) é a base da divertida peça escrita por Regiana Antonini. Valentina, apesar de ser apaixonada pelo rebento, muitas vezes priorizou o trabalho. Com o jovem prestes a sair de casa para estudar em Nova York, ela entra em crise. O texto, estruturado como se fossem contos independentes, ganha um formato de sitcom que agrada à plateia. Mas o trunfo é a caracterização de Martini. Com elegância e sem apelar para a caricatura, ele compõe a personagem feminina com sutileza e humor. Em cartaz no ainda pouco conhecido Teatro APCD, em Santana, essa peça pode ser escolhida até de última hora. Como a sala é grande, não existe, a princípio, a necessidade de comprar ingressos antecipados.

https://vejasp.abril.com.br/teatro/o-filho-da-mae

 

Bruno e Antonio Fagundes em “Vermelho”, cartaz do Teatro Geo (foto João Caldas)

 Vermelho. Você não consegue entender por que sua mãe é perdidamente apaixonada por Antonio Fagundes? Resposta simples. Aos olhos dela, ele ainda é o gatão que desfilava de cueca vermelha nas cenas do seriado “Amizade Colorida” (1981).  Então um ingresso para essa comédia dramática de John Logan pode ser o presente ideal. No palco do Teatro Geo, Fagundes, 63 anos, um dos nossos mais respeitados atores, e seu filho, Bruno Fagundes, de 22 anos, na tentativa de dar os primeiros passos sólidos, estão frente a frente. O confronto entre o artista plástico Mark Rothko (1903-1970) e seu jovem assistente Ken, um aspirante a pintor, com os ideais típicos da juventude, movem a trama. A direção firme de Jorge Takla rege e segura os dois lados dessa história. Tanto o equilíbrio ficcional como o embate entre pai e filho (ou artista veterano e iniciante) são conduzidos de forma inteligente para, ao mesmo tempo, seduzir e inquietar a plateia.

https://vejasp.abril.com.br/teatro/vermelho

José Mayer em cena do musical “Um Violinista no Telhado” (foto Guga Melgar)

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Um Violinista no Telhado. Assim como Fagundes, José Mayer também teve dias de glórias, enlouquecendo a mulherada que acompanhava a novela “Tieta” (1989/1990). Então talvez sua mãe prefira ver o musical de Joseph Stein, Sheldon Harnick e Jerry Bock dirigido pela dupla Charles Möeller e Claudio Botelho. Lançado na Broadway em 1964, o espetáculo é centrado em Tevye, um leiteiro judeu que vive em um vilarejo russo. À frente de 43 atores e dezessete músicos, Mayer surpreende como o protagonista em permanente luta pela sobrevivência ao lado da mulher (Soraya Ravenle) e dos cinco filhos. O conflito se inicia quando três filhas (Rachel Rennhack, Karina Mathias e Julia Fajardo) se rebelam contra as tradições e rejeitam os casamentos arranjados.

https://vejasp.abril.com.br/teatro/um-violinista-no-telhado

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