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Randômicas

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Casas de shows reabrem com capacidade reduzida e público sentado

Confira os novos protocolos sanitários adotados pelos estabelecimentos durante a reabertura e quais são as próximas atrações

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Atualizado em 16 out 2020, 10h51 - Publicado em 16 out 2020, 02h50
Bourbon Street: mesas separadas e janelas abertas para curtir a happy hour (Leo Martins/Veja SP)
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Para se manterem vivas, as casas de shows têm se reorganizado para receber o público e os músicos. Nesta semana, o Bourbon Street, em Moema, voltou à ativa com o projeto Bourbon Jazz Café, focado na happy hour e em encontros informais. “Era uma intenção antiga e aceleramos o processo”, diz Edgar Radesca, responsável pelo espaço de quase 27 anos. No último sábado (10), com apresentação de Daniel Daibem, convidados puderam conferir as mudanças. A área do bar foi ampliada e quatro grandes janelas ficam abertas para a varanda, antes reservada aos fumantes. Quem entra tem a temperatura aferida e é encaminhado ao seu lugar. Não há a possibilidade de ficar em pé. “Caiu um meteoro. Ou abríamos assim ou fechávamos em definitivo”, diz Radesca. A programação de outubro está confirmada e acontece de quinta a domingo. Neste sábado (17), Toquinho faz dois shows, às 18h e às 21h, com reservas entre 190 reais e 245 reais. No domingo (18) tem Miranda Kassin e André Frateschi, a partir das 19h, com ingressos a 75 e 85 reais.

Em Pinheiros, foi o Carioca Club que ficou na corda bamba. “Nos primeiros meses, conseguimos reduzir o aluguel e agora temos de sobreviver”, diz Ricardo Garcia, um dos sócios do lugar. Com a flexibilização de bares, a casa apostou em reabrir nesse formato, com público sentado, sem pista de dança e porções saindo da cozinha.

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Carioca Club
Carioca Club: apresentações de rock e pagode ao vivo agora só com plateia sentada (Dougzuntha/Divulgação)

Para respeitar o distanciamento, recebem até 150 pessoas por vez, bem diferente das mais de 1 000 que costumavam reunir. “Dinheiro não está dando, as contas estão longe de fechar. É um recomeço”, afirma. A banda Almanak foi uma das que passaram por lá com a retomada do serviço. “Foi muito emocionante. Assim que abriram as cortinas, eu comecei a chorar no palco”, diz Ellen Cristinne, vocalista do grupo. No domingo (18), a banda Beatles 4Ever é a escalada a partir das 18h, com valores de entrada de 120 a 250 reais pela mesa para cinco pessoas.

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A turma do Villa Country precisou mudar seus costumes para a retomada. Dos sete ambientes, apenas um está aberto. “Somos da aglomeração, da balada, da noite”, diz Marco Antônio Tobal Junior. “Estamos aprendendo com cada etapa, mas não é fácil”, afirma. Responsável também pelo Espaço das Américas e pela Audio, Tobal diz que o primeiro movimento foi com os drive-ins, quando fizeram as adaptações dos funcionários aos equipamentos de segurança. Agora, com o salão, considera uma nova fase. Os cardápios são acessados via QR code e as mesas ficam reservadas para até seis pessoas. Nada de ficar em pé ou arriscar os passinhos de dança. Também não cedem no horário de funcionamento: a música começa às 14h e os pedidos são encerrados às 22h. O espaço fecha às 23h. “Ouvimos reclamações, sim, e sabemos de lugares que se estendem até a madrugada. A gente não arrisca.” No sábado (17), aparecem por lá as duplas Bruno e Marcio e Jonathan Felix e Thiago. No domingo (18), tem Edson e Enrique e Anderson e Alyson. A entrada é gratuita.

Villa Country
Villa Country: sertanejo com
protocolos
de segurança,
sem virar a
madrugada (Leo Martins/Veja SP)

Também ganharam fôlego com o avanço para a fase verde no plano de reabertura a Osesp e a Sala São Paulo. Nesta sexta (16) e sábado (17), o corpo está com o maestro Alexander Liebreich em sessões dobradas para manter a taxa de ocupação da plateia.

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Publicado em VEJA São Paulo de 22 de outubro de 2020, edição nº 2709.

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