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Memória

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Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.
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Durante quase quatro décadas, o Massimo brilhou como um dos melhores italianos da cidade

Por Arnaldo Lorençato  Atrás dos tapumes do número 1826 da Alameda Santos está sendo erguido um edifício comercial. Até setembro de 2013, foi ali que funcionou o Massimo, um dos melhores italianos da cidade. Era um projeto do piemontês Felici Ferrari, que morreu pouco antes de a casa ser inaugurada, em 25 de janeiro de 1976. O posto de […]

Por VEJA SP
Atualizado em 25 fev 2017, 21h52 - Publicado em 29 set 2016, 15h53
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O anfitrião Ferrari, em 1987 (Foto: Ricardo de Vicq)

Por Arnaldo Lorençato 

Atrás dos tapumes do número 1826 da Alameda Santos está sendo erguido um edifício comercial. Até setembro de 2013, foi ali que funcionou o Massimo, um dos melhores italianos da cidade. Era um projeto do piemontês Felici Ferrari, que morreu pouco antes de a casa ser inaugurada, em 25 de janeiro de 1976.

O posto de anfitrião foi assumido pelo filho Massimo. Embora não cozinhasse, o homenzarrão de 1,87 metro e 120 quilos entendia como poucos de culinária e recomendava pratos como o formidável grelhados dos pescadores. Suas mesas eram disputadas por socialites e políticos, a exemplo do ex-ministro Delfim Netto.

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Em 1994, durante almoço em homenagem à seleção tetracampeã, o atacante Viola, do Corinthians, perguntou ao garçom se serviam por lá coxinha. Não serviam, mas havia carpaccio e tiramisu, pratos que teriam sido lançados por aqui pelo estabelecimento. “Fomos um dos primeiros”, corrige o restaurateur, com modéstia.

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Salão do restaurante Massimo, em 1986 (Foto: Luiz Aureliano)

O declínio da casa, premiada por VEJA COMER & BEBER como a melhor de sua categoria em 1999 e 2003, começou com a saída de Massimo, em 2007, por desentendimentos com o irmão e sócio Venanzio. Desde então, ele atua como consultor gastronômico da rede Globo.

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