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Saúde, bem estar e alegria para os paulistanos
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João Paulo Pacífico reflete sobre os quatro tipos de felicidade

O fundador do Grupo Gaia concilia prazer em família, desafios profissionais e trabalho social com a ONG Gaia+

Por João Paulo Pacifico
Atualizado em 25 jan 2019, 12h01 - Publicado em 25 jan 2019, 06h00

Você leva uma vida feliz? Essa questão, aparentemente simples, pode ser um pouco mais complexa — tudo porque a nossa compreensão do que é felicidade pode ser bem diferente. De acordo com as referências da psicologia positiva, existem quatro tipos de felicidade.

1. A vida prazerosa: férias eternas! É assim que os adeptos desse estilo de vida vislumbram a felicidade. Ir aos melhores restaurantes do COMER & BEBER, ir ao cinema e fazer compras no shopping são atividades que nos dão prazer. E realmente é muito bom fazer aquilo de que se gosta, mas será o suficiente? A vida prazerosa é literalmente o que o nome diz, uma vida de prazeres, mas apenas isso. Uma vida totalmente subordinada às sensações externas, sem muito sentido. Se você ficar só nessa vida, além de precisar de cada vez mais para se satisfazer, sentirá falta de algo.

2. A vida boa: sabe quando você está fazendo uma atividade e não percebe o tempo passar? Seja dançar, praticar esportes ou mesmo trabalhar. O professor Mihaly Csikszentmihalyi definiu essa sensação como estado de fluxo (ou flow, em inglês), e ela acontece no limite entre a habilidade e o desafio. Como assim? Ao realizar uma atividade extremamente difícil, você ficará ansioso, mas, caso não tenha desafios, sentirá tédio. Ao executar uma tarefa que exija habilidade e represente um desafio viável, você atingirá o estado de fluxo. A felicidade da vida boa tem efeitos mais duradouros, pois, ao contrário da vida prazerosa, sua fonte de felicidade é interna, proveniente das nossas capacidades, e não de fatores externos. Ainda assim, dependendo da atividade que você faça, sua vida poderá ser egoísta e sem significado.

3. A vida com significado: a vida com significado é a vida boa com… significado. Ela acontece quando você entra no estado de fluxo e, além de ter o prazer da atividade, beneficia outras pessoas. Gosta muito de tocar instrumentos musicais? Que tal dar aulas de música? E se essas aulas forem para jovens em vulnerabilidade social? Ao utilizarmos as nossas capacidades em prol de outras pessoas, unimos o bem-estar interno com o senso de propósito. Essa é a forma mais duradoura de felicidade. Pessoas que vivem esse estilo de vida têm mais longevidade. Algumas pessoas “envelhecem” ao se aposentar, pois estão somente em busca de uma vida prazerosa, enquanto outras continuam “jovens”, porque levam uma vida com significado. Mas podemos ter uma vida melhor ainda. Adivinhe como.

4. A vida plena: essa é a vida em que unimos as três anteriores: uma vida prazerosa, boa e com significado. Para ter uma vida plena, liste as atividades que lhe dão prazer, aquelas em que você entra no estado de fluxo, e pense em como pode aplicar suas habilidades em benefício dos outros. Em seguida, coloque-as na agenda. O tempo é o nosso bem mais precioso, o único que não conseguimos comprar, mas podemos organizá-lo para ter uma vida feliz. E assim você poderá frequentar os melhores restaurantes do COMER & BEBER, tocar os instrumentos de que gosta e ensinar os futuros músicos do Teatro Municipal.

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Que tal ter uma vida feliz hoje?

(Marcelo Justo/Veja SP)

João Paulo Pacifico, fundador do Grupo Gaia, concilia prazer em família, desafios profissionais e trabalho social com a ONG Gaia+. Escrever e compartilhar suas descobertas sobre felicidade é uma forma de unir a vida boa à vida com significado, sempre em busca da plenitude.

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 30 de janeiro de 2019, edição nº 2619. 

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