Oriente-se na Feira da Liberdade
Umas chamam atenção pelas antiguidades, como a da Benedito Calixto. Outras, pelo artesanato, caso da que ocorre no Trianon. São poucas, porém, as que têm uma oferta tão interessante de comidinhas como a Feirinha da Liberdade, que rola nos fins de semana. Para quem tem o paladar curioso, fica difícil saber o que escolher. Se é […]

Umas chamam atenção pelas antiguidades, como a da Benedito Calixto. Outras, pelo artesanato, caso da que ocorre no Trianon. São poucas, porém, as que têm uma oferta tão interessante de comidinhas como a Feirinha da Liberdade, que rola nos fins de semana. Para quem tem o paladar curioso, fica difícil saber o que escolher. Se é este o caso, melhor começar do começo: pela pontinha da praça onde a Rua dos Estudantes se encontra com a Avenida da Liberdade. É naquele ponto que funciona a famosa barraca da família Nakamura.
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Barraca da família Nakamura: filas intermináveis por causa do guioza (foto: Fábio Galib)
Entre as mais concorridas de toda a feira, ela se vale da distribuição de senhas para dar conta do movimento (não se espante se, na ordem de chamada, houver 60 ou 70 números na sua frente). O que justifica toda essa loucura é o guioza, bem recheado com verduras, mais carnes bovina e suína, antes de ser finalizado na chapa. Esse pastelzinho oriental é vendido por R$ 6,00 a unidade e é uma delícia. Outro item vendido ali, mas não tão popular, é o nikumanju, um pão cozido no vapor que ganha recheios de frango, carne, porco ou verdura (qualquer um deles a R$ 7,00).
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Alguns passos adiante – acostume-se, as bancas não têm nome –, dá para comer uma porção de macarrão de arroz bifum. A porção pequena, que é grande, custa R$ 18,00 e a grande, que é enorme, sai a R$ 20,00. Os preços (e o tamanho exagerado) se repetem na barraca de yakissoba, nas versões carne, frango e mista. Todas elas são valorizadas por vegetais fresquinhos, cozidos no ponto certo para não perder a crocância.
Se a fome não for tão grande, melhor seguir para a tenda que vende takoyaki, um bolinho cremoso de comer de joelhos. Ele pode ter recheio de polvo ou de camarão (R$ 10,00 com quatro unidades e R$ 14,00 com seis) e vem com um molho levemente adocicado, mais pedaços de alga e flocos de katsuobushi (peixe desidratado) por cima. Ali dá para comprar espetinho de camarão frito (R$ 3,00 a R$ 20,00 a depender do tamanho dos crustáceos) e lula ao molho de soja, também no palito (R$ 6,00).
Está a fim de um doce? Sim, dá para encontrar algo mais trivial como uma cocada, mas seria perder a viagem não experimentar o imagawayaki. Trata-se de um bolinho recheado com doce de feijão-azuki. Melhor não torcer o nariz para a descrição, porque ele é ótimo. E custa só R$ 4,00. Na hora de beber, escolhe-se entre a barraca de suco natural (R$ 6,00) e a de raspadinha (R$ 5,00), onde a versão de groselha é imbatível.
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