Fico triste ao conversar com alguns profissionais com enorme potencial que acabam prejudicando suas chances em entrevistas de emprego ao falarem o que não deviam. Confira a seleção dos cinco chavões mais desastrosos usados nessas ocasiões:

“Quero trabalhar com o que me dá prazer”   

Em vez de falar uma obviedade desse tamanho, procure dizer que busca um trabalho que tenha um propósito com o qual você se identifique.

“Busco um trabalho com qualidade de vida”

Isso não quer dizer absolutamente nada. Afinal, o conceito de qualidade de vida depende de cada um, certo? Para Ayrton Senna, por exemplo, qualidade de vida era passar boa parte do tempo entre mecânicos e nas pistas, tentando ser o mais rápido possível. Essa rotina pode soar insuportável para quem não tem afinidade com esse universo da graxa e das corridas.

“Não tenho grandes ambições, sou uma pessoa simples”

Outro tiro no pé. Pode passar a impressão de que você não se dedicará totalmente ao trabalho. Entre dois candidatos com o mesmo perfil, não tenha dúvidas: o empregador irá escolher o que demonstrar mais “sangue no olho”.

“Dinheiro não é importante, estou mais preocupado com o desafio”

Verdade? Que tal doar seu salário para uma ONG? Dinheiro é importante, sim. Nessa hora, melhor dizer ao entrevistador que, ao entrar em um projeto com o qual se identifique, irá se dedicar bastante para mostrar o seu valor e que espera uma remuneração compatível com o desafio proposto.

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