Pet no inverno: como proteger cachorros e gatos do frio e da gripe
Na época em que as baixas temperaturas predominam, os animais de estimação podem ficar doentes; veja dicas de especialistas e itens para deixá-los aquecidos
Sintomas como tosse insistente, espirros, secreção nasal e ocular e perda de apetite são indícios de doenças respiratórias não só em humanos, mas também em animais. E elas, claro, são mais frequentes durante o inverno, por causa do tempo seco. A melhor forma de prevenção é estar em dia com a carteira de vacinação do amigo de quatro patas.
Em cachorros, a principal vacina, a polivalente, protege contra a influenza ou “gripe canina”, mas é necessária a proteção contra outros agentes como a Bordetella, bactéria causadora de traqueítes, popularmente chamada de “tosse dos canis”.“Não são doenças graves, que levam à morte, mas causam muito desconforto ao animal”, explica Marcelo Quinzani, médico veterinário e diretor clínico da Pet Care, de São Paulo. O imunizante contra a Bordetella pode ser injetado por debaixo da pele ou aplicado nos olhos ou boca do pet.
Para os gatos, as vacinas tríplice, quádrupla ou quíntupla já têm em sua composição agentes contra doenças respiratórias como a rinotraqueíte, conhecida como “gripe felina”. Todos os imunizantes devem ser aplicados anualmente.
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Os animais não sentem frio da mesma forma. Aqueles com pelos curtos, pouca gordura e músculos geralmente são os mais friorentos. Filhotes de até dois meses e idosos também possuem deficiências no controle da temperatura corporal. “Se o animal dorme todo enrolado, escondendo as extremidades (orelhas, rabo e patas), treme ou começou a se esconder, é porque está sentindo frio”, explica Marcelo.
A melhor maneira de proteger os pets no inverno é oferecer abrigo (se vivem no quintal), caminhas e cobertores. O recomendado é que sejam produtos fáceis de lavar e que não causem alergia ao animal. Roupinhas também podem ser usadas, principalmente para passeios curtos, desde que o cão se sinta confortável com ela, não aperte a área das axilas e pescoço e não passe o dia todo com a peça. Já os felinos normalmente não se adaptam às roupas, pois gostam de se lamber com frequência e, se criados soltos, o tecido pode ficar preso em cercas e ganchos. Meias para pet disponíveis no mercado também não são itens necessários. “Os animais perdem o tato e acabam escorregando”, afirma Débora de Souza, clínica geral do Hospital Veterinário Taquaral, de Campinas.
É preciso ter cautela com tapetes térmicos. Eles podem causar queimaduras se a temperatura estiver alta ou se o animal passar muito tempo em cima deles. Filhotes também podem morder ou arranhar os fios de aquecimento e tomar choques. “Eles são mais usados para cirurgias, quando o animal é anestesiado e perde calor. Os cobertores cumprem a mesma função de aquecer e são mais seguros”, explica Débora. A veterinária também recomenda banhos apenas em pet shops, onde há controle melhor da temperatura da água e secadores mais potentes. “Melhor pular os dias mais frios. Uma saída é fazer banhos secos com um tipo de talco veterinário. Para os gatos, a escovação é suficiente”, complementa Marcelo.
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Publicado em VEJA São Paulo de 11 de agosto de 2021, edição nº 2750