Museu da Língua Portuguesa está em fase final de reconstrução
Previsão da Secretaria da Cultura é que reabertura aconteça no primeiro semestre de 2020
O Museu da Língua Portuguesa está na fase final de sua reconstrução quase quatro anos depois de ser destruído por um incêndio. Após a troca de sua cobertura e a restauração de fachadas e esquadrias, a instituição ganha um novo projeto curatorial e expográfico, além de ter seus ambientes internos adaptados.
De acordo com Larissa Graça, gerente de projetos da Fundação Roberto Marinho que, junto ao Governo de São Paulo, toca a reconstrução, o primeiro pavimento do museu continuará dedicado a exposições temporárias. O que muda é o esquema de iluminação, que não poderá ser adaptado a cada projeto. Desta forma, será oferecido aos produtores duas grades fixas. Uma, com lâmpadas LED. Outra, onde deverão ser acopladas luminárias.
O segundo e o terceiro pavimento continuarão a abrigar a mostra permanente, que manterá seu dna e terá instalações interativas e imersivas. “Mas vale dizer que a tecnologia está a serviço do conteúdo, não o contrário”, ressalta Larissa. Entre as peças que terão o mesmo formato que antes do incêndio, estão a Linha do Tempo, tela com história da língua portuguesa distribuída pelo três pisos da instituição, e a Praça da Língua, na cobertura.
Não há o valor detalhado para essa etapa da reconstrução do museu. O projeto completo custou 80 milhões de reais, a serem pagos pela companhia energética EDP, patrocinadora máster, junto ao Grupo Globo, Grupo Itaú, Sabesp e a Fundação Calouste Gulbekian. Também não há ainda uma data para inauguração, mas a Secretaria de Estado da Cultura prevê que seja no primeiro semestre de 2020.
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