Imagem Blog

Arte ao Redor Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Uma curadoria de exposições, cursos e novidades dos museus, galerias e institutos culturais de São Paulo. Por Mattheus Goto
Continua após publicidade

“Para perguntas densas, a gente não tem resposta”, diz Maureen Bisilliat

A fotógrafa fala de amizade em uma entrevista que entrelaça o vídeo Palavras e Pensamentos Captados e o documentários Equivalências, ambos em cartaz no IMS

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 fev 2020, 11h02 - Publicado em 28 fev 2020, 06h10

Em seu documentário Equivalências, lançado em fevereiro, você diz que, por ter mudado muito de país, a busca por raízes é uma constante na sua vida. Fazer amigos é parte dessa procura?

É uma pergunta difícil. Acho que o que está presente na minha vida é o diálogo. Essa é a minha maneira de atuar. Desde pequena, indo de um lugar para outro, você fica como um camaleão, em busca de se adaptar.

Você fez muitos amigos na vida?

Sou uma pessoa que não vai a muitas festas, mas que não se contenta consigo mesma. Há pessoas que acompanho e me acompanham desde o começo da minha carreira.

No vídeo Palavras e Pensamentos Captados (2020), há um mosaico com seus amigos. Um deles é o paisagista Roberto Burle Marx (1909-1994). Como você o conheceu?

Continua após a publicidade

Foi em um jantar, ele estava se despedindo das pessoas. Cantava uma ópera. Foi muita sorte ter conhecido pessoas especiais. Os livros de algumas delas me impulsionaram pelo Brasil.

Você é jornalista na Editora Abril, não é?

Sim, isso mesmo.

Trabalhei dez anos lá. Foram momentos extraordinários. Conheci o Brasil trabalhando lá. Nós íamos em duplas, ou com um jornalista ou um escritor. Era maravilhoso no sentido de longe.

Continua após a publicidade

O que é diálogo para você? É abrir sua intimidade para outra pessoa, entender outra perspectiva?

É um pouco de tudo isso. Há pessoas que são ótimas, mas não têm aquele link para a relação ir além do primeiro passo. Outras pessoas, por sua vez, têm tantas semelhanças que parece que as conhecemos de outras vidas. Com elas, procuramos respostas que não existem. Para as perguntas densas, a gente não tem resposta, mas é isso que nos leva além, que faz a vida ser interessante e cheia de energia. Você me deu uma ideia.

Sobre o quê?

Continua após a publicidade

Vou estender os depoimentos do vídeo . Eles têm cinco minutos. Lá, coloquei um minuto e meio. Vai ser bom vê-los separadamente. Vou fazer isso assim que passar a exposição. Não sei existir sem fazer. O filme demorou oito anos e me deu um amigo, o Felipe Lafé, o editor. Ele trabalhou comigo a quatro mãos, ajudou esse filme a acontecer.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.