Imagem Blog

Arte ao Redor

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Uma curadoria de exposições, cursos e novidades dos museus, galerias e institutos culturais de São Paulo
Continua após publicidade

“Entendo que vai além do aspecto biológico”, diz Daniel Lie sobre família

Na nova seção da coluna de exposições, artista paulistano fala das avós e da comunidade afetiva que criou

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 fev 2020, 11h37 - Publicado em 21 fev 2020, 13h52
Daniel Lie
Daniel na exposição da Casa Triângulo (Instagram/Divulgação)
Continua após publicidade

Daniel Lie, de 31 anos, tem em sua carreira uma série de instalações com grandes estruturas de feno preenchidas com juta. Apesar de os trabalhos não terem referências diretas à sua família, há muitas histórias íntimas neles. Filhxs dx Fim(à esq.; 2018), na Casa Triângulo, era uma homenagem à minha tia Lie Lian Nio. Ela faleceu em janeiro de 2020, e eu, que não remonto trabalhos, o refiz no Solar dos Abacaxis, no Rio de Janeiro. Foi uma forma de criar uma ponte com ela, já que estou na cidade de Yogyakarta, na Indonésia, desde setembro do ano passado para estudar e conhecer minhas raízes”, relata Lie, que nasceu da mistura de indonésios com pernambucanos. A matriarca dessa última linhagem foi reverencia- da no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), anos antes, em 2016, em uma performance com seu nome: Lindinalva e o Bálsamo.

 

52699498_301471177207350_1634599206316243634_n.jpg
Performance de Daniel Lie com a avó (Instagram/Veja SP)

“A decomposição de flores é uma forma de repensar a passagem do tempo, de ter respeito por esse processo. Quero honrar a vinda dessas pessoas”, explica, sem se fechar em um único conceito de família. “Entendo que essa palavra vai além do aspecto biológico e pode ser expandida para uma comunidade afetiva entre outras artistas não-cisgêneros como eu”, detalha, pouco antes de finalizar a ligação, diretamente de uma de suas terras-mãe.

Créditos_Centro de Morte para Seres com Vida.jpg
Projeto Centro de Morte para Seres com Vida, criação das artistas Anerina da Costa, com foto em tecido, Carmen Garcia, com poesia visual, Daniel Lie com instalação e Jup do Bairro, com performance (Instagram/Veja SP)
Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.