Tron: O Legado
- Direção: Joseph Kosinski
- Duração: 127 minutos
- Recomendação: 10 anos
- País: EUA
- Ano: 2010
Resenha por Miguel Barbieri Jr




Embora tenha fracassado nas bilheterias, “Tron — Uma Odisseia Eletrônica” marcou uma revolução em 1982 ao ser um dos primeiros filmes a usar a computação gráfica nos efeitos visuais. A sequência traz de volta, quase três décadas depois e em papel duplo, o astro Jeff Bridges. Além do criador de videogames Kevin Flynn, o ator, num impressionante truque digital de rejuvenescimento, faz o avatar dele, Clu. Flynn foi tragado para o mundo virtual na década de 80 e agora seu jovem filho (papel do insosso Garret Hedlund) tentará resgatá-lo para a realidade. Essa história está a serviço de um visual requintado, que tem tudo para marcar época. Movida por uma acertada trilha sonora eletrônica do duo francês Daft Punk, a fita ganha embalagem bastante pop — seja pelos figurinos futuristas, seja pelas diversas referências a ícones da ficção científica. Estão lá menções a Star Wars, Laranja Mecânica e Blade Runner, entre outros. Eis o típico caso de um filme em que a forma se mostra melhor do que o conteúdo. Embora seja uma produção dos estúdios Disney, vale o aviso: evite levar crianças com menos de 8 anos, que podem se chatear facilmente. Estreou em 17/12/2010.