Trolls
- Direção: Mike Mitchell e Walt Dohrn
- Duração: 92 minutos
- Recomendação: Livre
- País: EUA
- Ano: 2016
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Desde que a Pixar revolucionou a animação com Toy Story (1995), produzindo longas-metragens, para agradar, na mesma proporção, a crianças e adultos, outras produtoras seguiram pelo mesmo caminho. É curioso, portanto, observar a DreamWorks (de Shrek e Kung Fu Panda) remar agora contra a maré e fazer de Trolls um desenho animado para cair no gosto só da criançada. Com uma originalidade bê-á-bá, a história invade o reino dos trolls, criaturas fofas, alegres e amantes de altas cantorias. Quem não gosta nadinha deles são os berguens, um povo de mal com a vida cuja maior satisfação é ter um troll no estômago. Descobertos pelos inimigos, vários deles são raptados. Mas a valente princesa Poppy (de um pink esfuziante) e o rabugento Tronco (cinza como seu temperamento) vão unir as forças para resgatar os companheiros. Dotada de um colorido fascinante e recheada de hits musicais (como Hello e Stayin’ Alive, além da nova Can’t Stop the Feeling, de Justin Timberlake), a animação até vira um programa para a família se a expectativa for baixa. Estreou em 27/10/2016.