Tomorrowland – Um Lugar Onde Nada é Impossível
- Direção: Brad Bird
- Duração: 130 minutos
- Recomendação: 10 anos
- País: EUA/Espanha
- Ano: 2015
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Diretor das animações Ratatouille e Os Incríveis, Brad Bird entrou para o time dos bons realizadores de filmes de ação com o espetacular Missão: Impossível — Protocolo Fantasma. O cineasta volta ao comando de atores, agora em uma ficção científica de fantasia, típico produto dos estúdios Disney. Tomorrowland — Um Lugar Onde Nada É Impossível, porém, fica no meio do caminho. Agrada aos adultos pelo sabor de nostalgia e frustra pela infantilidade do enredo. As crianças, certamente, vão ficar fascinadas com os efeitos visuais, mas podem sentir o peso das mais de duas (cansativas) horas de duração. Dois terços do longa-metragem são dedicados a narrar a trajetória dos protagonistas, e ambas as histórias cativam pela energia e originalidade. Quando criança, na década de 60, Frank Walker (Thomas Robinson) participou de uma feira de invenções e, prodígio, foi chamado por uma estranha menina para conhecer a secreta Tomorrowland, a terra do futuro. A outra ponta da trama, ambientada nos dias de hoje, flagra a espevitada Casey Newton (Britt Robertson) tentando burlar o sistema de segurança da Nasa. Após sair da prisão, ela encontra um pin mágico que lhe dá permissão para entrar em outra dimensão. Quem vai explicar à garota o sentido da magia é o agora maduro Frank (George Clooney). Embora extensos, os casos dos personagens são intrigantes e escorados no humor. A decepção fica por conta da chegada de Frank e Casey a Tomorrowland— o que seria a cereja do bolo se torna uma patacoada missionária para salvar a Terra. Estreou em 4/6/2015.