Rogue One – Uma História Star Wars

- Direção: Ben Mendelsohn
- Duração: 133 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: EUA
- Ano: 2016
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Lançado, exatamente, um ano atrás, O Despertar da Força retomou Star Wars com emoção, garra e domínio técnico. Agora, chega às telas um longa-metragem só para quem é muito fã da cinessérie. Rogue One — Uma História Star Wars situa-se, cronologicamente, um pouco antes de Guerra nas Estrelas, de 1977 (também conhecido como Episódio IV — Uma Nova Esperança). Em ritmo arrastado, narra-se um capítulo pondo os rebeldes e o Império em confronto. A heroína da vez, Jyn Erso (Felicity Jones), cresceu afastada do pai (Mads Mikkelsen), um cientista especializado em armas bélicas. Mesmo sem posição política, a jovem aceita a proposta da Aliança Rebelde para reencontrá-lo, já que ele está envolvido na construção da Estrela da Morte, estação espacial capaz de destruir as nações das galáxias. Além de poucas novidades e revelações de praxe (a derradeira cena configura o ponto máximo para os saudosistas), o elenco, cuja protagonista não se encaixa no papel, parece ter sido escolhido para satisfazer à diversidade racial. Há um mexicano (Diego Luna), um chinês (Donnie Yen), um negro (Forest Whitaker), um árabe (Riz Ahmed) e por aí vai. Longo, o filme tem efeitos visuais medianos e fica aquém da grandiosidade (e importância) da saga. Resta esperar pelo Episódio VIII, previsto para 2017, que vai retomar personagens bem mais instigantes, como a mocinha Rey e o vilão Kylo Ren. Estreou em 22/12/2016.