Roberto Minczuk e Orquestra Sinfônica do Estado
Resenha por Luiz Fukushiro

Em 2005, Roberto Minczuk deixou o cargo de regente adjunto da Osesp após um desentendimento com o então titular, John Neschling. Só agora, cinco anos depois, o atual diretor artístico e maestro principal da carioca Orquestra Sinfônica Brasileira sobe ao púlpito da Sala São Paulo para voltar a comandar a Osesp em três apresentações. A ocasião, que por si só seria especial, tem uma comemoração extra: os vinte anos do violinista Cláudio Cruz como spalla do grupo. Ele sola no Concerto para Violino e Orquestra, obra inédita do brasileiro Ronaldo Miranda. O conjunto também dá continuidade ao ciclo completo das sinfonias de Mahler, na celebração dos 150 anos de nascimento do compositor austríaco. A escolha da vez é a Sinfonia Nº 1 em Ré Maior, a Titã, escrita entre 1884 e 1888. Complementa o programa a abertura Zur Namensfeier Op. 115, de Beethoven.