Qualquer Gato Vira-Lata
- Direção: Tomás Portella
- Duração: 100 minutos
- Recomendação: 14 anos
- País: Brasil
- Ano: 2011
Resenha por Miguel Barbieri Jr







A peça “Qualquer
Gato Vira-Lata Tem uma Vida Sexual Mais Sadia
que a Nossa”, de Juca de Oliveira, estreou em
1998 e, tardiamente, ganha uma morna adaptação
para o cinema. Na pele de sua primeira protagonista,
Cleo Pires dá vida a Tati, uma namorada
grudenta que, sem muitas explicações, ganha
um chega pra lá do namorado surfista-playboy
(Dudu Azevedo). Na mesma noite, a moça fica
chocada ao ouvir do professor de biologia Conrado
(Malvino Salvador) que os animais aproveitam
melhor a vida sexual. Embora considere o
sujeito machista, Tati decide seguir os conselhos
dele para reconquistar o amado. No meio do caminho,
pinta (claro!) uma atração entre o mentor
e a pupila. Levada sem muita graça e demasiado
esforço dos atores para convencer em papéis tolos,
a comédia, com o perdão do trocadilho,
mostra-se vira-lata. Estrela da montagem teatral,
Rita Guedes faz aparições como a ex-namorada
de Conrado. Estreou em 10/06/2011.