Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo
- Direção: Mike Newell
- Duração: 116 minutos
- Recomendação: 12 anos
- Ano: 2010
Resenha por Miguel Barbieri Jr



Embora o
diretor inglês Mike Newell tenha acertado em
“Harry Potter e o Cálice de Fogo” (2005), seus
outros trabalhos desta década, “O Amor nos Tempos
de Cólera” (2007) e “O Sorriso de Mona Lisa”
(2003), foram tremendos fiascos. A ruindade se
faz novamente presente nesta aventura épica
inspirada no videogame homônimo. Talvez o
problema maior esteja na escalação do protagonista.
Embora Jake Gyllenhaal (de “O Segredo
de Brokeback Mountain”) tenha adquirido massa corporal e seja um bom ator, ele não possui o
magnetismo exigido pelo personagem. As cenas
de ação tampouco empolgam e mais parecem
extraídas dos filmes genéricos que o midas
Jerry Bruckheimer (“Piratas do Caribe”) produz
anualmente. Na trama, a Pérsia (atual Irã) do
século VI ganhou cenários digitais e fantasias
de escola de samba. Lá, o órfão de rua Dastan
cai nas graças do rei Sharaman e acaba adotado
por ele. Cresce ao lado dos filhos legítimos do
soberano (papéis de Richard Coyle e Toby Kebbell)
e torna-se um bravo guerreiro. Já adulto
e agora vivido por Gyllenhaal, Dastan cai numa
armadilha. Acusado de assassinar o rei, o rapaz
foge para provar sua inocência. Com Gemma
Arterton e Ben Kingsley. Estreou em 03/06/2010.