Pintura em dose dupla

Resenha por Tatiane de Assis

Duas das quatro mostras recém-inauguradas na pinacoteca exploram a linguagem da pintura. Na Estação pinacoteca, no Largo General Osório, a trajetória do paulistano Rodrigo Andrade é revisitada por meio de aproximadamente 100 obras, distribuídas por três salas, que abrangem o período de 1983 a 2014. Um dos fundadores do grupo Casa 7, Andrade usa figuras geométricas, como os retângulos vermelhos e pretos sobre fundo roxo do óleo sobre tela sem título acima, feito em 1999. Quando os trabalhos são observados bem de pertinho, chama atenção a espessura da tinta, moldada como um bloco. para perceber esse detalhe, porém, o visitante precisa diminuir o ritmo. Na exposição vizinha, na pinacoteca propriamente dita, as peças de Dora Longo Bahia ganham mais dramaticidade. Em Os Desastres da Guerra, ela busca referências na série de gravuras homônima do espanhol Francisco de Goya (1746-1828) e no livro Diante da Dor dos Outros, da americana Susan Sontag. Com tinta acrílica sobre retângulos de pergaminho, ela recria cenas de confrontos dos séculos XX e XXI. “Não evoluímos, continuamos tão violentos quanto na época de Goya”, afirma Dora. A exposição de Rodrigo Andrade vai até 12 de março. A mostra de Dora Longo Bahia até 5 de março.

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