Paulo Bruscky – Arte é a Última Esperança

Resenha por Julia Flamingo

Para tentar passar despercebido pela censura na época da ditadura, o recifense Paulo Bruscky fazia circular suas ideias por meio do serviço de postagem. Cartas, postais, fotocópias e anúncios de jornal de sua autoria estão expostos, não por acaso, no Centro Cultural Correios. Com curadoria de Antonio Sergio Bessa, a mostra A Arte É a Última Esperança reúne trabalhos feitos pelo artista de 1970 a 2013. Bruscky defende a ideia de que a arte e a vida andam sempre juntas. Por isso, objetos aparentemente banais, como os tais anúncios de jornal, ganham status de obra digna de figurar em uma galeria. Entre as 120 peças selecionadas do autor, destaca-se um verbete na seção de classificados no qual Bruscky vende o projeto de uma máquina de filmar sonhos — em preto e branco ou coloridos. Era comum que leitores atentos respondessem aos comunicados. “Você é um inocente tentando fazer humor às nossas custas”, escreveu um deles. Mal sabia ele que sua correspondência também faria parte da obra.

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