Olho Nu
- Direção: Joel Pizzini
- Duração: 101 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: Brasil
- Ano: 2014
Resenha por Miguel Barbieri Jr.




A música Metamorfose Ambulante, de Raul Seixas, é uma canção que se encaixa em Ney Matogrosso. E não à toa foi gravada por ele. Cantor-camaleão, Ney ganha o foco deste documentário cuja maior atração é o ineditismo de registros caseiros — há também cenas antigas das emissoras de TV. Tendo como base a trajetória do diretor Joel Pizzini, que já se debruçou sobre os cineastas “malditos” Rogério Sganzerla e Glauber Rocha, era quase certo que Olho Nu não seria um filme careta. Por isso, não espere linearidade. À primeira vista, o público tem a sensação de estar diante de um extenso trailer. Pizzini mescla depoimentos (novos e velhos) de Ney com trechos de, pasmem, 100 canções. Há também imagens emblemáticas, como o antológico show do Secos & Molhados no Maracanãzinho em fevereiro de 1974. O filme é todo picotado. Ney se desnuda em ambos os sentidos. Tira a roupa e mostra seu invejável físico aos 72 anos, além de dar declarações sempre oportunas. Um subversivo, como ele mesmo se assume. Estreou em 15/5/2014.
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