O Retrato de Dorian Gray
- Direção: Oliver Parker
- Duração: 112 minutos
- Recomendação: 14 anos
- País: Reino Unido
- Ano: 2009
Resenha por Miguel Barbieri Jr




Diretor de “Othelo”
(1995) e “O Marido Ideal” (1999), o inglês Oliver
Parker equivoca-se nessa adaptação do intrigante
livro homônimo de Oscar Wilde (1854-
1900). Na ânsia de conquistar as novas gerações,
o realizador escolheu um protagonista insosso
(Ben Barnes, o príncipe Caspian de “As Crônicas
de Nárnia”) e injetou suspense, firulas e efeitos
visuais no clássico drama existencial. De encher
os olhos, apenas a fabulosa recriação da Inglaterra
da era vitoriana. A história tem início na chegada
de Dorian Gray (Barnes) à Londres do século
XIX. Órfão e herdeiro da mansão do tio, o
rapaz se deixa seduzir pela alta sociedade local,
que lhe é apresentada por um pintor (Ben Chaplin).
Dorian logo faz amizade com o ardiloso
lorde Henry Wotton, interpretado por Colin Firth,
premiado com o Oscar 2011 de melhor ator por
“O Discurso do Rei”. Ao ver um quadro com seu
próprio rosto, o protagonista confessa, diante
dos amigos, que venderia a alma ao demônio em
troca da beleza eterna. A partir daí, ele embarca
numa jornada hedonista regada a luxúria e corrupção
moral. Estreou em 25/03/2011.