O Hobbit – Uma Jornada Inesperada
- Direção: Peter Jackson
- Duração: 169 minutos
- Recomendação: 10 anos
- País: EUA/Nova Zelândia
- Ano: 2012
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
A aventura que concorre a três estatuetas no Oscar: melhor maquiagem, direção de arte e efeitos visuais. Entre 2001 e 2003, o diretor neozelandês Peter Jackson deu conta de transpor ao cinema os três livros da série O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien, em três longas-metragens que marcaram época. Os sucessos de público e crítica foram fundamentais para que Jackson voltasse ao universo de Tolkien, agora narrando uma história anterior à da trilogia. Infelizmente, não foi uma decisão acertada transformar O Hobbit, um livro de 300 páginas, em três fitas — as sequências serão lançadas em 2013 e 2014. Ou seja: a trama se arrasta em meio a efeitos visuais e só em seu terço final consegue empolgar, sobretudo quando o dissimulado (e não menos divertido) Gollum entra em cena atrás de seu anel mágico. Outro problema está na falta de empatia do espectador com os personagens — saem figuras carismáticas, surgem treze anões carrancudos. A narrativa é ambientada sessenta anos antes de O Senhor dos Anéis e mostra um Bilbo Bolseiro mais jovem (e na pele de Martin Freeman). Esse pacato hobbit é procurado pelos anões para socorrê-los numa difícil missão: ajudar o rei Thorin (Richard Armitage) a retomar seu castelo, tomado pelo dragão Smaug. O mago Gandalf (Ian McKellen) os acompanhará numa jornada repleta de ataques de orcs e criaturas horrendas. Estreou em 14/12/2012.