O Corcunda Quaquá

- Direção: Ricardo Ripa
- Duração: 55 minutos
- Ano: 2015
Resenha por Meriane Morselli






Com texto e direção de Ricardo Ripa, a montagem inspirada em O Corcunda de Notre Dame, de Victor Hugo, traz a mensagem de que não há problema em ser diferente. O protagonista de O Corcunda Quaquá, interpretado por Joca Andreazza, é um rapaz que vive recluso no campanário de uma catedral. Os únicos amigos que ele tem são imaginários: Gárgula e Belém. Ele sofre com deformidades físicas e perdeu a audição ao tocar os sinos da igreja. Seu padrasto, Rollo (Carlos Baldim), esconde um segredo e impede a convivência de Quaquá com outras pessoas. Durante a festa do Dia de Reis, porém, o jovem aparece na praça principal, acaba ganhando o prêmio da fantasia mais assustadora do evento e passa a ter contato com os moradores da cidade. Esperta, a narrativa abre espaço para momentos de humor, romance, aventura e até uma certa tensão. Entre os atores, quem se sai melhor é o ótimo Baldim, na pele de um vilão tão perverso, mas tão perverso que chega a ser hilário. Com um bonito cenário, que remete à catedral parisiense de Notre Dame, o espetáculo é contado por meio de cativantes canções — infelizmente elas não são executadas e interpretadas ao vivo. Com Paulo Vasconcelos, Dani Nega, Carmo Murano e Vitor Bassi. Estreou em 16/5/2015. Até 27/1/2016.