Nocaute – Filme

- Direção: Antoine Fuqua
- Duração: 124 minutos
- Recomendação: 14 anos
- País: EUA
- Ano: 2015
Resenha por Fernando Masini





Os americanos são fascinados por boxe e, no cinema, muitos filmes abordaram o esporte como um retrato dos altos e baixos da vida. É o caso de Touro Indomável, Rocky, Menina de Ouro e O Vencedor. Merece entrar na lista, entre os mais emocionantes, Nocaute, o novo longa do diretor Antoine Fuqua, de Dia de Treinamento. Com empolgantes lutas e um combate final de fazer o espectador levantar da cadeira (a sensação é de que estamos dentro do ringue), a fita pode ser vista como um conto de redenção. No papel de um campeão na categoria meio-pesado, Jake Gyllenhaal interpreta Billy Hope, um cara que nasceu pobre, conquistou muita grana, vive numa mansão, mas demonstra sinais de esgotamento físico. Ele é casado com Maureen (Rachel McAdams) e tem uma filha adorável, Leila (Oona Laurence). Quem comanda a sua carreira e controla seus atos impulsivos é a esposa, cujo plano é fazer com que o marido dê um tempo dos ringues. Uma tragédia pessoal muda, no entanto, o rumo das coisas. Destemperado, Billy vai até o fundo do poço e quase perde a guarda da filha. Nessa via-crúcis, acompanhamos um ator (Gyllenhaal) totalmente entregue ao personagem, atordoado, explosivo e, depois, resignado na tentativa de recuperar o seu brilho. A aparição, no meio da história, de Forest Whitaker dando vida a seu novo treinador é mais um tempero deste filme que combina muito bem ação e emoção. Estreou em 10/9/2015.