Nirvana: Taking Punk to the Masses

Resenha por Juliene Moretti


O Nirvana ainda era uma banda anônima (e sem dinheiro) quando, em 1988, se apresentou para cerca de 100 estudantes nos corredores do alojamento de uma faculdade na cidade de Olympia, nos Estados Unidos. Essa noite, no entanto, foi um marco para o trio, na época formado por Kurt Cobain, Krist Novoselic e Chad Channing. Pela primeira vez Cobain quebrou uma guitarra — sua única, então — durante um show, atitude que seria repetida pelos anos seguintes. O que restou do instrumento está na exposição Nirvana: Taking Punk to the Masses, que abre nesta terça (12/9). “É curioso pensar que alguém guardou os destroços de um grupo que ninguém conhecia. Imagine quão intensa deve ter sido a performance”, diz Jacob McMurray, do Museum of Pop Culture, em Seattle, responsável pela curadoria. Dividida em seis partes, a mostra contextualiza o movimento punk e underground e disponibiliza playlists aos fãs. Com Dave Grohl nas baquetas, o trio mudaria o curso do rock com o disco Nevermind (1991) e o hino jovem Smells Like Teen Spirit. Desse período, estão em exibição uma bateria de Grohl, outras guitarras (essas inteiras), vídeos de entrevistas, objetos pessoais e uma bela coleção de discos do baixista Novoselic. De 12/9 a 12/12/2017.