Millennium – A Garota na Teia de Aranha
- Direção: Fede Alvarez
- Duração: 112 minutos
- Recomendação: 16 anos
- País: EUA
- Ano: 2018
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
O escritor sueco Stieg Larsson morreu em 2004, aos 50 anos, deixando de herança a trilogia Millennium. Os três volumes foram adaptados pelo cinema de seu país e o primeiro livro ganhou uma versão americana, Os Homens que Não Amavam as Mulheres (2011). Como o filme se deu mal nas bilheterias, as sequências foram suspensas. Eis, então, que o também sueco David Lagercrantz aproveitou os mesmos personagens e escreveu um romance que deu origem a Millennium — A Garota na Teia de Aranha. O repórter Mikael Blomkvist (agora interpretado por Sverrir Gudnason) virou coadjuvante da história de Lisbeth Salander, papel de Claire Foy. Ambientada em Estocolmo, mas falada em inglês, a trama tem um bom início para explicar a origem da jovem hacker. Lésbica, rebelde e introspectiva, Lisbeth virou uma justiceira feminista vingando-se de machistas violentos. Teve um passado turbulento ao lado do pai e da irmã e, no aspecto psicológico-familiar, o roteiro se resolve a contento. Trata-se, porém, de um filme de espionagem e, dando a Lisbeth a missão de roubar um programa nuclear do governo americano, o enredo se embola numa história confusa. Embora tenha bom clima de suspense e Claire se distancie bem da rainha da série The Crown, o resultado é irregular. Direção: Fede Alvarez (The Girl in the Spider’s Web, Inglaterra/EUA, 2018, 117min). 16 anos. Estreou em 8/11/2018.