Michail Jurowski, Pieter Wispelwey e Orquestra Sinfônica do Estado
![pieter-wispelwey.jpeg](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/pieter-wispelwey.jpeg)
Resenha por Jonas Lopes
![Pieter Wispelwey Pieter Wispelwey](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/pieter-wispelwey.jpeg?quality=70&strip=info&w=408&w=636)
![Michail Jurowski Michail Jurowski](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/michailjurowski.jpeg?quality=70&strip=info&w=600&w=636)
Poucos criadores sofreram tanto com o regime soviético quanto Shostakovich, que foi acusado pelo governo de recorrer a métodos modernistas considerados “burgueses”. A solução do compositor foi colocar citações e ironias escondidas. Entre os exemplos está a Sinfonia Nº 10 em Mi Menor Op. 93, cujo agressivo segundo movimento é considerado um registro musical de Stálin, morto meses antes. A obra integra os programas da Osesp nesta semana, com regência do moscovita Michail Jurowski. Na primeira parte das récitas, o holandês Pieter Wispelwey sola no Concerto para Violoncelo, de Lutoslawski. Dias 25, 26 e 27/7/2013.