Mayas: Revelação de um Tempo Sem Fim
Resenha por Laura Ming
![Disco de Chichén Itzá: exemplo de refinamento Disco de Chichén Itzá: exemplo de refinamento](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/nch_1055-2-jpg.jpeg?quality=70&strip=info&w=409&w=636)
![Dintel 48 de Yaxchilán (600-900 d. C.)escrita maia foi desvendada há apenas 20 anos. Dintel 48 de Yaxchilán (600-900 d. C.)escrita maia foi desvendada há apenas 20 anos.](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/img_0104.jpeg?quality=70&strip=info&w=409&w=636)
![Escultura La reina de Uxmal (600-900 d. C.) era um detalhe arquitetônico Escultura La reina de Uxmal (600-900 d. C.) era um detalhe arquitetônico](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/la-reina-de-uxmal.jpeg?quality=70&strip=info&w=409&w=636)
![Cabeza de Pakal (600-900 d. C.) representa um dos governantes de Palenque Cabeza de Pakal (600-900 d. C.) representa um dos governantes de Palenque](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/nach_8394b.jpeg?quality=70&strip=info&w=409&w=636)
![Tecelã feita de cerâmica (600-900 d. C.) Tecelã feita de cerâmica (600-900 d. C.)](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/nch_1086.jpeg?quality=70&strip=info&w=409&w=636)
![Figurilla femenina (600-900 d. C.) representação da deusa mãe em cerâmica Figurilla femenina (600-900 d. C.) representação da deusa mãe em cerâmica](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/nch_1089.jpeg?quality=70&strip=info&w=409&w=636)
![Monumento 114 de Toniná (600-900 d. C.) mostra o governante aprisionado Monumento 114 de Toniná (600-900 d. C.) mostra o governante aprisionado](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/tema-5-001-nch_3381-baixa.jpeg?quality=70&strip=info&w=800&w=636)
Muitas das 386 peças de Mayas: Revelação de um Tempo sem Fim deixam o México pela primeira vez. Em cartaz na Oca, a mostra é um testemunho da história de uma das civilizações pré-colombianas mais desenvolvidas e impressiona pela abrangência e pelos detalhes das obras. Nada do que está ali foi produzido pensando em valores artísticos. Os prisioneiros esculpidos em pedra tinham o objetivo de exibir a força do governante que venceu a batalha. Objetos de jade, belíssimos, eram postos junto aos mortos para servir como moeda de troca na próxima vida. Para entender o significado dos desenhos, é preciso abrir mão do olhar literal e procurar pelos símbolos. O Disco de Chichén Itzá (900-1250 d.C.), por exemplo, traz uma serpente emplumada, um animal poderoso que combina a fertilidade da terra com a capacidade de voo das aves. A exposição também apresenta alguns textos — a escrita maia foi desvendada há apenas duas décadas — com relatos de 400 milhões de anos atrás, quando o mundo teria se formado, e outros com datas futuras, o que colaborou para a mística em torno do calendário do povo maia. Até 24/8/2014.