Mãe!
- Direção: Darren Aronofsky
- Duração: 122 minutos
- Recomendação: 16 anos
- País: EUA
- Ano: 2017
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Vaiado e aplaudido no Festival de Veneza, Mãe! também teve uma passagem polêmica pelo Festival de Toronto e, realmente, o novo trabalho do diretor Darren Aronofsky possui ingredientes para dividir opiniões. Ame-o ou odeio-o-, o drama traz a marca ousada e original de seu realizador, já demonstrada em Pi (1998), Réquiem para um Sonho (2000), Cisne Negro (2010) e Noé (2014). Mais uma vez, Aronofsky não se acomoda e faz um filme inquieto, perturbador e de respostas nada fáceis. A princípio, pode parecer um suspense assustador como tantos outros. Engano! Da estranheza nasce um delírio surrealista com citações bíblicas de deixar o espectador perplexo. Jennifer Lawrence (ótima!) e Javier Bardem interpretam um casal que acabou de se mudar para uma casa isolada em meio a uma floresta. Certo dia, bate à porta um estranho. Trata-se de um médico (Ed Harris) que, papo vai, papo vem, acaba se instalando na residência, para a alegria do marido e o descontentamento da mulher. Dias depois, surge a esposa dele (Michelle Pfeiffer) e, então, os dois filhos. A dona da casa entra numa espiral de desprazeres e, inerte, se deixa levar por decisões contrárias à sua vontade. Direção: Darren Aronofsky (Mother!, EUA, 2017, 121min). Estreou em 21/9/2017.