John Wick 3 – Parabellum
- Direção: Chad Stahelski
- Duração: 131 minutos
- Recomendação: 16 anos
- País: EUA
- Ano: 2019
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
John Wick, personagem de Keanu Reeves desde De Volta ao Jogo (2014), tem milhões de fãs, inclusive entre os críticos. John Wick 3 — Parabellum traz de volta o cara de poucas palavras e muitas atitudes, só que agora numa trama muito mais acelerada e com cenas de ação de deixar Ethan Hunt (o Tom Cruise de Missão: Impossível) com inveja — entre elas, a sequência no Grand Central Terminal e a perseguição de moto em uma ponte de Nova York. Exceto pela velocidade máxima, o restante recorre à violência pela violência. Tiros, facadas e golpes de artes marciais estão a serviço de um enredo só para iniciados. No começo da história, que dá continuação ao segundo filme, de 2017, John Wick, o matador aposentado que voltou à ativa, está sendo perseguido por ter quebrado uma regra e deverá ser banido da Alta Cúpula. Mesmo liquidando seus oponentes, acaba virando uma carta excluída do baralho. Seu objetivo, portanto, é conseguir sobreviver. Há referência aos códigos dos samurais, e há quem veja graça na pancadaria. Com mortes e sanguinolência ultrajantes (e sem o humor sofisticado de um Tarantino), Parabellum provoca inquietação e enjoos na mesma proporção. Direção: Chad Stahelski (John Wick: Chapter 3 — Parabellum, EUA, 2019, 130min). 16 anos. Estreou em 16/5/2019.