John Carter – Entre Dois Mundos
- Direção: Andrew Stanton
- Duração: 132 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: EUA
- Ano: 2012






Resenha por Miguel Barbieri Jr.:
Criador de Tarzan, Edgar Rice Burroughs
(1875-1950) escreveu uma série de onze
livros com outro personagem, John Carter, entre
1912 e 1964. Esta aventura de ficção científica é
baseada, portanto, na primeira publicação, “Uma
Princesa de Marte”. Trata-se de uma superprodução
de estimados 250 milhões de dólares, repleta
de efeitos visuais, algumas boas ideias e outras
tantas imitações. Às vezes, parece um encontro de
“Avatar” com “Star Wars”. Em outros momentos, tem-se
a sensação de ser um “Conan” misturado com
“Gladiador”. Ou seja: o forte não é a originalidade.
Desertor da Guerra Civil americana, o capitão
John Carter (Taylor Kitsch) foi feito prisioneiro,
mas conseguiu escapar. Ao se esconder numa caverna,
a magia acontece e ele vai parar no planeta
Barsoom, conhecido na Terra como Marte. Lá,
Carter, consegue habilidades como dar grandes
pulos por causa da baixa gravidade. Não demora
muito, porém, para o protagonista conhecer os
tharks, seres muito altos, verdes, de quatro braços,
que falam uma língua própria (depois de um tempo,
eles passam a se comunicar em inglês mesmo).
Esta raça vive em conflito com dois povos inimigos
e de feições humanas: os habitantes de Zodanga
e os de Helium. Para selar a paz entre eles, o rei
de Helium decide casar a filha, a princesa Dejah
Thoris (Lynn Collins), com o líder rival (papel de
Dominic West). Além de ter um casal de canastrões
na linha de frente, o filme dá a impressão de
ser uma matinê do passado com a modernidade
técnica do presente — uma combinação que, aqui,
definitivamente, não deu muito certo. Estreou em 09/03/2012.