Jean-Baptiste Debret

Resenha por Jonas Lopes

Conhecido do público brasileiro
pela radiografia do dia a dia
da corte no Rio de Janeiro, o francês
Jean-Baptiste Debret (1768-1848) tem sessenta trabalhos apresentados
na Caixa Cultural do
Conjunto Nacional. Aluno de Jacques-Louis David (autor da célebre
tela Marat Assassinado), Debret
chegou ao país em 1816, e permaneceu
por aqui por quinze anos. As
obras da individual, oriundas do
acervo do colecionador Raymundo
Ottoni de Castro Maya (1894-1968), trazem as indefectíveis crônicas
do cotidiano imperial — cortejos
fúnebres, celebrações oficiais e até uma barbearia. O centro da montagem, entretanto,
está nas peças realizadas durante uma
viagem do artista aos estados de São Paulo, Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul, em
1827. Estava em uma comitiva do imperador
dom Pedro I. Concentram-se aqui paisagens,
com destaque para os belos horizontes de Taubaté
e Florianópolis (então chamada Nossa Senhora
do Desterro). De 04/05/2011 a 19/06/2011.

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