Homem-Aranha: no Aranhaverso
- Direção: Bob Persichetti,Peter Ramsey
- Duração: 116 minutos
- Recomendação: 10 anos
- País: EUA
- Ano: 2018
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Homem-Aranha: no Aranhaverso levou o Globo de Ouro 2019 de melhor animação e deve também arrebatar o Oscar. Será uma injustiça com trabalhos mais ricos, a exemplo do criativo Ilha dos Cachorros. Três diretores reproduzem a linguagem dos quadrinhos fazendo com que o desenho tenha cara de gibi — e eis a sua grande sacada. Quanto ao roteiro de Phil Lord (Tá Chovendo Hambúrguer), há quem embarque (ou não) na aventura de Miles Morales, adolescente que é filho de um policial negro com uma mexicana, um bom reflexo da diversidade. Picado por uma aranha, o garoto descobre, desajeitadamente, ter superpoderes. O tal do Aranhaverso é uma dimensão paralela onde Miles vai encontrar o super-herói original, já morto, e outras versões aracnídeas, como a Mulher-Aranha e até o Porco-Aranha. Quem achou interessante a premissa, pode garantir o ingresso. Direção: Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney Rothman (Spider-Man: Into the Spider-Verse, EUA, 2018, 117min). 10 anos. Estreou em 10/1/2019.