Hilma af Klint: Mundos Possíveis

Resenha por Tatiane de Assis

Na Pinacoteca, Hilma af Klint: Mundos Possíveis abre o ciclo de exposições dedicado às artistas mulheres. A pintora sueca (1862-1944) é estranhamente um nome “novo” no circuito. À frente da época, sua produção não foi aceita de cara. Em 1906, por exemplo, ela já produzia obras abstratas, anos antes de grandes nomes masculinos desse movimento, como Kandinsky e Malevich. Em seu testamento, ela reafirmou sua vocação para a posteridade ao pedir que seus trabalhos somente fossem exibidos vinte anos depois do seu último suspiro. Sua determinação foi acatada, e a discussão em torno de sua produção começou a acontecer nas últimas três décadas. Na mostra da instituição paulista, a primeira na América Latina, o público brasileiro finalmente vê 130 obras de Af Klint. Os trabalhos, dispostos em sete salas do 1º andar do prédio, estão embebidos em suas pesquisas sobre mundos astrais, ciências exatas e filosofia. Abertura prometida para o sábado (3).

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