Elefante Branco
- Direção: Pablo Trapero
- Duração: 110 minutos
- Recomendação: 16 anos
- País: Argentina/Espanha
- Ano: 2012
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
O astro argentino Ricardo Darín (O Filho da Noiva) volta a trabalhar com o mesmo diretor após o desconcertante Abutres (2010). Em seu novo drama, contudo, Pablo Trapero se engasga na variedade de (bons) temas. Enquanto realizador, trata-se de uma figura notável — seus planos-sequência são brilhantes e as cenas de perseguição policial aproximam-se mais da realidade do que do “hollywoodianismo”. Darín, na pele de Julián, e o belga Jérémie Renier (atuando muito bem em espanhol), no papel de Nicolás, vivem padres às voltas com os problemas sociais de uma favela em Buenos Aires. A resistência de ajudar os carentes, porém, vem de todos os lados: dos políticos, da igreja, da polícia e, sobretudo, da rivalidade entre traficantes. Até aí já haveria assunto suficiente para um longa-metragem. Mas o roteiro ainda abre espaço para a doença terminal de Julián e para a inesperada atração de Nicolás por uma assistente social, papel de Martina Gusman. Estreou em 02/11/2012.
Quais são as fragrâncias do momento?
Morre a chef paulistana Tanea Romão no Amazonas
Bastidores de ‘Homem com H’: como foi transformação de Jesuíta em Ney
Gregorio Duvivier volta aos palcos de SP em pleno esplendor criativo
Atriz mirim está internada em UTI após sete paradas cardíacas
