É o Fim

- Direção: Seth Rogen, Evan Goldberg
- Duração: 107 minutos
- Recomendação: 16 anos
- País: EUA
- Ano: 2013
Resenha por Miguel Barbieri Jr.






Vale o aviso: É o Fim não vai agradar a todos. Repleta de citações cinematográficas e autorreferências, a comédia traz atores que “interpretam” a si próprios. O diretor Quentin Tarantino a colocou entre os dez melhores filmes de 2013. Talvez seja um exagero, mas quem embarcar na loucura proposta por Seth Rogen (O Besouro Verde), um dos roteiristas e diretores, tem tudo para se divertir com o humor afiado e politicamente incorreto. As piadas, contudo, vão fazer mais sentido para quem conhece os protagonistas e manja um pouco do cenário artístico em que eles vivem. No início da trama, Rogen busca no aeroporto de Los Angeles seu amigo Jay Baruchel. Depois de instalados em casa, começa a sessão fumacê. Rogen, então, chama o colega para ir à festa de James Franco. Baruchel não vai com a cara de Franco nem com a de outro convidado, Jonah Hill. Ainda na noitada, regada a álcool e cocaína, estão, entre outros, Emma Watson (a Hermione de Harry Potter) e Michael Cera (de Juno). Um tremor absurdo, possivelmente provocado por uma invasão alienígena, faz a cidade ser arrasada. Após ver algumas mortes, Franco consegue resistir à destruição dentro de sua mansão. Além de Rogen, Hill e Baruchel, vão acompanhá-lo numa jornada de perigos dentro da casa os também atores Danny McBride e Craig Robinson. Embora tenha pontos mortos, o roteiro faz divertidas troças de O Exorcista a O Bebê de Rosemary. A esculhambação não para e atinge algumas estrelas (a exemplo de Rihanna e Channing Tatum), numa divertida provocação ao estilo de vida de Hollywood. Estreou em 11/10/2013.