É Apenas o Fim do Mundo
![e-apenas-o-fim-do-mundo-vincent-cassel.jpeg](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/e-apenas-o-fim-do-mundo-vincent-cassel.jpeg)
- Direção: Xavier Dolan
- Duração: 97 minutos
- Recomendação: 14 anos
- País: Canadá/França
- Ano: 2016
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
![Pôster do filme É Apenas o Fim do Mundo Pôster do filme É Apenas o Fim do Mundo](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/e-apenas-o-fim-do-mundo-psoter.jpeg?quality=70&strip=info&w=420&w=636)
![Vincent Cassel Vincent Cassel](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/e-apenas-o-fim-do-mundo-vincent-cassel.jpeg?quality=70&strip=info&w=450&w=636)
![Gaspard Ulliel, Léa Seydoux, Marion Cotillard, Nathalie Baye e Vincent Cassel Gaspard Ulliel, Léa Seydoux, Marion Cotillard, Nathalie Baye e Vincent Cassel](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/e-apenas-o-fim-do-mundo-gaspard-ulliel-lea-seydoux-marion-cotillard-nathalie-baye-vincent-cassel.jpeg?quality=70&strip=info&w=450&w=636)
![Gaspard Ulliel e Nathalie Baye Gaspard Ulliel e Nathalie Baye](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/e-apenas-o-fim-do-mundo-gaspard-ulliel-nathalie-baye.jpeg?quality=70&strip=info&w=924&w=636)
![Marion Cotillard e Vincent Cassel Marion Cotillard e Vincent Cassel](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/e-apenas-o-fim-do-mundo-marion-cotillard-vincent-cassel.jpeg?quality=70&strip=info&w=450&w=636)
![Marion Cotillard e Xavier Dolan Marion Cotillard e Xavier Dolan](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/e-apenas-o-fim-do-mundo-marion-cotillard-xavier-dolan.jpeg?quality=70&strip=info&w=460&w=636)
De Eu Matei Minha Mãe (2009) a Mommy (2014), o diretor canadense Xavier Dolan foca famílias disfuncionais e seus conflitos carregados de traumas e discussões acaloradas. Não é diferente em É Apenas o Fim do Mundo, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes. O realizador, mais apurado a cada trabalho, traz à cena o drama de Louis (Gaspard Ulliel). Homossexual com uma doença fatal, ele regressa à cidade natal para dar a triste notícia à mãe (Nathalie Baye), ao irmão mais velho (Vincent Cassel) e à irmã (Léa Seydoux). Mas só a cunhada (Marion Cotillard) parece ter sensibilidade para entendê-lo. Dolan cria um clima intenso e claustrofóbico, entre quatro paredes, para “vomitar” ressentimentos em diálogos longos. Trata-se, é claro, de uma forma de expressão de mão dupla: admirar ou desprezar seu filme faz parte do pacto (ou não) com a plateia. Estreou em 24/11/2016.