Djavan
Resenha por Mariana Rosário
São mais de quarenta anos de trajetória e uma obra que permitiu a Djavan virar verbo, adjetivo e referência musical inequívoca. Em seu 24º álbum, Vesúvio, o compositor diz ter tentado explorar um lado pop. Mas o resultado mostra que ele não abriu mão da sofisticação nem mesmo ao abraçar sonoridades que nada têm a ver com as suas criações passadas — vale prestar atenção na funkeada Cedo ou Tarde e em Viver É Dever, de pegada roqueira. o amor continua em pauta em suas composições, como
a faixa-título, Meu Romance e Um Quase Amor. Ainda há espaço para reflexões sociais e políticas, como em Solitude. Ao vivo, o sambinha Orquídeas deve encantar a plateia. No roteiro, ele ainda inclui os sucessos Se e Te Devoro.