Divergente
- Direção: Neil Burger
- Duração: 139 minutos
- Recomendação: 14 anos
- País: EUA
- Ano: 2014
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
A saga Jogos Vorazes ganha um filhote. Adaptação do primeiro livro da trilogia da americana Veronica Roth, de 25 anos, Divergente tem praticamente os mesmos ingredientes do concorrente: uma heroína, ambientação pós-apocalíptica e jovens divididos em grupos. Neste caso, os personagens se espalham por cinco facções: Abnegação, Erudição, Audácia, Amizade e Franqueza. Beatrice (papel da nova queridinha do cinema americano, Shailene Woodley) pertence à família da Abnegação, que pratica o bem e detém o poder político. Ao chegar aos 16 anos, ela faz um teste de aptidão e descobre: é uma “divergente” porque também possui características da Audácia e da Erudição. Seu destino seria a morte, mas ela esconde o resultado dos pais e muda de time. Ao entrar para a equipe da Audácia, vai precisar encarar muitos desafios. Os integrantes são fortes, velozes e responsáveis pela proteção dos cidadãos. Com árduo treinamento e um técnico durão (papel de Theo James), Tris (seu novo apelido) passa a entender melhor o mundo à sua volta. Sem a cafonice visual de Jogos Vorazes e bem mais didático, o longa-metragem fala a língua dos adolescentes, público que pretende atingir. Estreou em 17/4/2014.