Condado Macabro

- Direção: Marcos DeBrito e André de Campos Mello
- Duração: 113 minutos
- Recomendação: 18 anos
- País: Brasil
- Ano: 2015
Resenha por Miguel Barbieri Jr.






Pena que apenas o Caixa Belas Artes tenha apostado em Condado Macabro. Trata-se de um filme de terror brasileiro que não tenta camuflar suas fontes e bebe, explicitamente, em clássicos como O Massacre da Serra Elétrica, o original de 1974. Ou seja: é um produto comercial e com bom resultado para quem curte o gênero. Para manter a estética “gore” (sanguinolenta ao extremo), os realizadores Marcos DeBrito e André de Campos Mello buscaram uma fotografia semelhante às dos longas “homenageados”. Não fossem os diálogos em inglês, o espectador poderia acreditar estar diante de uma produção B americana. Na trama, cinco jovens vão passar um fim de semana numa casa alugada no interior. Há um mulherengo metido a engraçadinho (Rafael Raposo), outro mais tímido (Leonardo Miggiorin) e três moças à procura de relax, entre elas Lena (Bia Gallo). Momentos de prazer, porém, serão transformados em instantes de agonia, pavor e muito medo. Tudo por causa de um impiedoso serial killer. Com menos piadas e enrolações no início, o roteiro ficaria no prumo. Estreou em 24/12/2015.