Conan, o Bárbaro
- Direção: Marcus Nispel
- Duração: 113 minutos
- Recomendação: 16 anos
- País: EUA
- Ano: 2011
Resenha por Miguel Barbieri Jr






Diretor do remake de “Sexta-Feira 13” (2009), Nispel foi escalado para refilmar outro título da década de 80. Antes estrelado por Arnold Schwarzenegger em 1982, o fortão Conan assume os músculos do ator havaiano Jason Momoa, estreante no cinema. Ainda adolescente, Conan, cuja mãe faleceu no seu parto, mostra-se um valente guerreiro para alegria de seu pai (Ron Perlman, o Hellboy). Mas a tribo da Ciméria, onde eles moram, está prestes a ser atacada pelo vilão Khalar Zim (Stephen Lang). Ao lado de sua filha feiticeira, o inimigo quer juntar os pedaços de uma máscara para reviver sua mulher. O pai de Conan morre e ele é o único sobrevivente. Já adulto, continua um brucutu com sede de justiça. Se há caricaturas grosseiras e muita canastrice nas atuações, Nispel tem ao menos o dom de fazer um longa-metragem ritmado e cheio de ação fantástica. Abusa da pancadaria violenta, da sanguinolência e foge do filme original — o roteiro deste assemelha-se mais ao livro homônimo de Robert E. Howard (1906-1936), recém-lançado pela editora Generale. Para quem procura um programa movido a adrenalina, eis a atração. Estreou em 16/09/2011.