Como Cães e Gatos 2: A Vingança de Kitty Galore
- Direção: Brad Peyton
- Duração: 82 minutos
- País: EUA/ Austrália
- Ano: 2010
Resenha por Miguel Barbieri Jr





Com trama confusa e efeitos especiais de gosto duvidoso, “Como Cães e Gatos” não chegou a entusiasmar quando foi lançado aqui, em 2001. Quase dez anos depois, surge uma continuação melhor que o primeiro filme. Na comparação com o original, a aventura infantil “Como Cães e Gatos 2 — A Vingança de Kitty Galore” tem narrativa mais fluente e piadinhas irresistíveis para os adultos. Além disso, a bicharada recebeu upgrade capaz de tornar quase imperceptíveis os truques de animação. O enredo também ficou mais claro — são raras menções aos trâmites de espionagem, um assunto aborrecedor para as crianças. Sem rodeios, a história apresenta Kitty Galore, uma gata que planeja exterminar os cães e dominar o mundo. Para encontrar o paradeiro da vilã, entra em cena uma afiada dupla de cachorros espiões — um deles, um pastor-alemão, foi recrutado após ser suspenso da polícia. Nome mais famoso do elenco, Chris O’Donnell (marcado na década de 90 como o Robin da cinessérie “Batman”) faz o dono do cão protagonista. Ou seja: está mesmo nas patas dos bichos o primeiro longa-metragem do diretor Brad Peyton, já escalado para comandar a sequência de “Viagem ao Centro da Terra”. Para fazer os animais falar e agir como gente, foram usados totós e bichanos de verdade, robôs controlados por computador e animação. Devido ao avanço tecnológico, fica difícil perceber onde termina o realismo e começa a falsificação. Estreou em 03/09/2010.