Che 2: A Guerrilha
- Direção: Steven Soderbergh
- Duração: 133 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: EUA/Espanha/França
- Ano: 2008
Resenha por Miguel Barbieri Jr





O cineasta americano dividiu a cinebiografia de Ernesto Guevara em duas partes. Exibida nos cinemas em março e já lançada em DVD, a primeira focou a formação do grupo que viria liderar a Revolução Cubana. A sequência, ambientada em 1966, retrata a passagem de Che (interpretado pelo porto-riquenho Benicio Del Toro) pelas selvas bolivianas a fim de promover a justiça social através da luta armada. Tão aborrecida quanto o filme anterior, esta continuação gira em círculos, não desenvolve a contento personagens secundários nem vai a fundo para explicar os motivos que levaram Che a sair de Cuba para se embrenhar clandestino (e com o pseudônimo de Ramón) na Bolívia. Palavras de ordem e panfletarismo comunista dominam os diálogos. É inegável, contudo, o talento do diretor em transformar o mito Che num, digamos, homem comum por meio de um registro intimista. O cineasta americano dividiu a cinebiografia de Ernesto Guevara em duas partes. Exibida nos cinemas em março e já lançada em DVD, a primeira focou a formação do grupo que viria liderar a Revolução Cubana. A sequência, ambientada em 1966, retrata a passagem de Che (interpretado pelo porto-riquenho Benicio Del Toro) pelas selvas bolivianas a fim de promover a justiça social através da luta armada. Tão aborrecida quanto o filme anterior, esta continuação gira em círculos, não desenvolve a contento personagens secundários nem vai a fundo para explicar os motivos que levaram Che a sair de Cuba para se embrenhar clandestino (e com o pseudônimo de Ramón) na Bolívia. Palavras de ordem e panfletarismo comunista dominam os diálogos. É inegável, contudo, o talento do diretor em transformar o mito Che num, digamos, homem comum por meio de um registro intimista.