Bergman – 100 anos

- Direção: Jane Magnusson
- Duração: 117 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: Suécia
- Ano: 2018
Resenha por Miguel Barbieri Jr.








Dia 14 de julho, Ingmar Bergman completaria seu centenário de nascimento. Chegam, portanto, em ótima hora às telas o documentário Bergman — 100 anos e a mostra de nove de nove longas no Caixa Belas Artes (ao lado). O registro, além de revelador, faz uma análise do homem Bergman por meio de sua filmografia. A realizadora Jane Magnusson crava num ano especial. Em 1957, o cineasta lançou O Sétimo Selo, rodou Morangos Silvestres, foi internado com fortes dores estomacais, dirigiu peças de teatro. Jane explora sua genialidade com o mesmo peso que enfoca as faces do marido ciumento e infiel, do simpatizante do nazismo, do pai ausente de nove filhos, do diretor workaholic. Sem se ater à cronologia, o filme vai e volta no tempo, dá uma “engasgada” ao focar nas investidas de Bergman no teatro, mas há depoimentos para justificar que, mesmo imperfeito, criou obras-primas. Direção: Jane Magnusson (Bergman: A Year in a Life, Suécia/Noruega, 2018, 117min). 12 anos. Estreou em 19/7/2018.