As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada
- Direção: Michael Apted
- Duração: 115 minutos
- Recomendação: 10 anos
- País: EUA
- Ano: 2010
Resenha por Miguel Barbieri Jr



A
cinessérie de aventura infantil ganha pela primeira
vez cópias em 3D. Vale o aviso: não faz
muita diferença. Essa morna adaptação do terceiro
episódio inspirado nos livros do irlandês
C.S. Lewis (1898-1963) segue o esquema dos
filmes anteriores, “O Leão, a Feiticeira e
o Guarda-Roupa” (2005) e “Príncipe
Caspian” (2008). Atores mirins fraquinhos
e uma tola história em
que quase nada acontece suportam
efeitos visuais de ponta
capazes de, em alguns momentos,
espantar o tédio. Mais crescidinhos,
os atores George Henley
e Skandar Keynes retomam
os papéis dos irmãos Pevensie —
os outros dois irmãos mais velhos
sumiram da trama. Durante a II Guerra,
Lúcia e Edmundo moram com os tios e não
suportam a companhia do primo Eustáquio (Will
Poulter). Como num passe de mágica, os três são
transportados para a terra imaginária de Nárnia.
Lá, a bordo do navio Peregrino da Alvorada,
eles vão ajudar o rei Caspian (Ben Barnes) a
salvar seu povo dos inimigos. Aos trancos e barrancos,
o roteiro tenta dar vitalidade ao enredo
injetando sequências de ação ou de fantasia.
Nem assim funciona. Arrastada e longa demais,
a fita pode aborrecer crianças e adultos. Estreou em 10/12/2010.