Apollo 18
- Direção: Gonzalo López-Gallego
- Duração: 90 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: EUA/Canadá
- Ano: 2011
Resenha por Miguel Barbieri Jr


Será que alguém ainda aguenta o filme de ficção que pretende parecer cinema-verdade? Desde “A Bruxa de Blair” (1999), produtores procuraram recriar o gênero e aqui nasce um terror de ficção científica na mesma fórmula dos recentes “Quarentena” (2008) e “O Último Exorcismo” (2010). Mas, ao contrário desses outros trabalhos, que usavam uma única câmera, “Apollo 18” serve-se de várias tomadas e de uma edição mais certinha, o que esvazia ainda mais a proposta de serem registros reais. No início da trama, o letreiro avisa: a Nasa enviou secretamente ao espaço, em 1974, três astronautas na fictícia Apollo 18. Eles nunca voltaram de lá. O que o espectador verá, portanto, são imagens picotadas (algumas de proposital baixíssima qualidade) dos dramas e horrores da tripulação. Há dois ou três bons sustos, uma deslocada crítica ao governo americano e muita enrolação até chegar aos momentos de pânico. Estreou em 02/09/2011.