Antonio Dias
Resenha por Jonas Lopes
![](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/captura-de-tela-20101116-as-17-1289943314-31-49.jpeg?quality=70&strip=info&w=400&w=636)
![Antonio Dias: mostra com trabalhos dos anos 60 Antonio Dias: mostra com trabalhos dos anos 60](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/1011.jpeg?quality=70&strip=info&w=517&w=636)
![Anywhere Is My Land, acrílica de 1968: as obras reunidas para a mostra raramente são exibidas juntas Anywhere Is My Land, acrílica de 1968: as obras reunidas para a mostra raramente são exibidas juntas](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/antonio-dias.jpeg?quality=70&strip=info&w=923&w=636)
![Gravura de Antonio Dias integra a retrospectiva Anywhere Is My Land Gravura de Antonio Dias integra a retrospectiva Anywhere Is My Land](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/antonio-dias-exposicao.jpeg?quality=70&strip=info&w=437&w=636)
Poucas semanas depois de encerrar uma retrospectiva
na Pinacoteca dedicada a trabalhos de sua juventude,
feitos nos anos 60 e 70, o paraibano Antonio Dias está de
volta. Agora numa individual na Galeria Nara Roesler, ele apresenta
apenas pinturas recentes e inéditas. Radicado na Europa há
mais de quatro décadas — divide-se entre Colônia, na Alemanha, e
Milão, na Itália —, o artista tem passado cada vez mais tempo no
Rio de Janeiro, sobretudo durante os meses quentes. A nova mostra
traz seis quadros de grande porte criados a partir de materiais pouco
usuais, a exemplo de óxido de ferro, cobre e folha de ouro. Sofisticadas,
as
obras convidam o espectador a apreciar as intrincadas texturas urdidas
com base em pigmentos de tinta. Dias ainda cola no espaço pictórico pedaços
quadrados e retangulares de tela, também pintados. Dá origem,
dessa forma, a trípticos e polípticos, flertando com estruturas características
de relevos. Preços não fornecidos. De 26/11/2010 a 29/01/2011.