Alice no País das Maravilhas
- Direção: Tim Burton
- Duração: 108 minutos
- Recomendação: 10 anos
- País: Estados Unidos
- Ano: 2010
Resenha por Miguel Barbieri Jr















Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho, dois livros de Lewis Carroll (1832-1898), ganham uma adaptação de visual deslumbrante — há também um desenho da Disney igualmente maluquinho feito em 1951. Nas mãos do diretor Tim Burton, que já assinou projetos excêntricos como Edward, Mãos de Tesoura e Sweeney Todd — O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet, a fita ganha certo incômodo na projeção em 3D. Se na primeira hora as imagens vão parecer lisérgicas e singulares, a partir da metade os olhos podem dar sinais de cansaço. Embora tenha cópias dubladas e esteja sendo “vendido” como um filme infantil, é bom ter cautela e bom-senso com a criançada. A história, bastante modificada da origem literária, acompanha a trajetória tortuosa de Alice (papel da australiana Mia Wasikowska) — nos livros uma menina, aqui uma bela jovem de 19 anos. Após receber um inesperado pedido de casamento e seguir um coelho, a moça cai num buraco. A partir daí, Alice embarca numa aventura fantasiosa em um mundo habitado por animais falantes, um chapeleiro maluco (o expert em esquisitices Johnny Depp) e duas rainhas em guerra, interpretadas por Anne Hathaway e Helena Bonham Carter, a melhor do elenco. Estreou em 23/04/2010.