13 Horas – Os Soldados Secretos de Benghazi
- Direção: Michael Bay
- Duração: 144 minutos
- Recomendação: 14 anos
- País: EUA
- Ano: 2016
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Michael Bay é um notório diretor de fitas de ação, como Armageddon e a cinessérie Transformers. Quando se mete a mudar de gênero, Bay pode se dar bem (vide a comédia Sem Dor, sem Ganho) ou se dar mal, como no novo 13 Horas — Os Soldados Secretos de Benghazi. O cineasta trata um fato verídico (e muito tenso) como se fosse um violento videogame. De arrancada arrastada, a trama, extraída do livro homônimo escrito por Mitchell Zuckoff, passa-se na Líbia, em setembro de 2012. O americano Jack Silva (John Krasinski, ator do seriado The Office, em papel atípico e com músculos extras) chega ao país, tomado pela guerra civil, e se junta a soldados de elite, numa base da CIA, em Benghazi. A primeira hora foca a rotina banal dos personagens, com direito a conversas com a esposa e os filhos pelo Skype (sim, os brucutus também amam). A partir do momento em que a casa do embaixador americano é cercada por rebeldes armados, o grupo se vira como pode para revidar aos ataques. Patriotada combinada com artilharia pesada resulta num filme vazio de ideias, mas repleto de tiros e explosões, um prato cheio para quem gosta do gênero. Estreou em 18/2/2016.