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Vacina de dose única da Johnson é eficaz contra a Covid-19

Segundo órgão norte-americano, imunizante também funciona contra a variante sul-africana do coronavírus

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
24 fev 2021, 16h53

De acordo com a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos, a vacina produzida pela Johnson&Johnson oferece grande proteção contra casos graves da Covid-19, reduz a transmissão da doença entre os imunizados, além de também funcionar contra a variante sul-africana. O documento da FDA foi publicado nesta quarta-feira (24).

A agência afirma que o imunizante chegou a 72% de eficácia nos Estados Unidos e teve 64% de eficácia contra a variante sul-africana. Em relação aos quadros graves da doença, a vacina chegou a 86% de eficácia nos EUA e teve 82% contra a variante da África do Sul.

Em comparação a vacina da Pfizer/Biontech, recentemente aprovada com registro definitivo no Brasil, a vacina da Johnson possui uma taxa de eficácia mais baixa. No entanto, a vantagem desse imunizante é que ele é ministrado em apenas uma dose, sendo a única aplicada assim em uma etapa avançada de testes.

Como foi testada em voluntários brasileiros, a vacina da Johnson & Johnson pode ser permitida no Brasil através de um pedido de uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas a farmacêutica ainda não entrou com um pedido formal. 

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O imunizante pode ser armazenado em temperaturas de 2ºC a 8ºC, compatível com a rede de frio de vacinação brasileira. A estimativa da empresa é que ela possa ser guardada por, no mínimo, 3 meses, podendo ficar estável por até 2 anos se for preservada em uma temperatura de 20°C. 

Aprovação da Pfizer no Brasil

A vacina contra a Covid-19 da Pfizer/Biontech recebeu na última terça-feira (23) o registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com isso, a vacina está autorizada para ser importada para o Brasil. Ela é a primeira a obter o registro sanitário apesar de não haver doses disponíveis no país.

“O imunizante do Laboratório Pfizer/Biontech teve sua segurança, qualidade e eficácia aferidas e atestadas pela equipe técnica de servidores da Anvisa que prossegue no seu trabalho de proteger a saúde do cidadão brasileiro”, afirmou a Anvisa, em nota. 

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O Ministério da Saúde ainda não respondeu se há previsão para aquisição da vacina. Atualmente, são duas as vacinas aplicadas no Brasil: a de Oxford e a CoronaVac. As duas possuem autorizações de nível emergencial, ainda sem o registro definitivo.

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